atualizado 6 de fev. de 2025
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Time da Simple
O CID I64 refere-se ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) não especificado como isquêmico ou hemorrágico. O AVC é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, ocorrendo quando o suprimento sanguíneo ao cérebro é interrompido ou reduzido, levando à morte neuronal e comprometimento funcional.
O AVC (CID I64) pode ter diversas causas, incluindo:
Isquemia cerebral: Resultante de trombose ou embolia.
Hemorragia intracerebral: Ruptura de vasos sanguíneos cerebrais.
Hipertensão arterial: Principal fator de risco para AVC hemorrágico.
Doença aterosclerótica: Depósitos de gordura que obstruem as artérias.
Arritmias cardíacas: Como fibrilação atrial, que pode gerar embolia cerebral.
Diabetes mellitus: Associado ao aumento do risco de lesões vasculares.
Tabagismo e alcoolismo: Fatores que aumentam o risco de AVC.
No AVC isquêmico (CID I64), um coágulo impede a circulação sanguínea, causando isquemia e morte celular. No AVC hemorrágico, a ruptura de um vaso provoca extravasamento de sangue, levando a edema cerebral e aumento da pressão intracraniana.
Os sintomas do AVC incluem:
Fraqueza ou paralisia: Principalmente em um lado do corpo (hemiparesia ou hemiplegia).
Alteração da fala: Disartria ou afasia, dificultando a comunicação.
Déficits visuais: Perda de visão, visão turva ou visão dupla.
Tontura e desequilíbrio: Podem indicar comprometimento do cerebelo.
Dor de cabeça intensa e repentina: Comum no AVC hemorrágico.
Perda de consciência: Em casos graves, pode levar ao coma.
Confusão mental: Paciente pode apresentar desorientação e dificuldade para compreender ordens simples.
O AVC é diagnosticado por meio de histórico clínico, exame neurológico e exames de imagem:
Tomografia Computadorizada (TC): Diferencia AVC isquêmico de hemorrágico (Radiology Society of North America).
Ressonância Magnética (RM): Detecta lesões precoces no cérebro.
Doppler das artérias carótidas: Avalia estenose arterial.
Ecocardiograma: Investiga fontes embólicas cardíacas.
Exames laboratoriais: Incluem hemograma, glicemia e perfil lipídico (Mayo Clinic).
O manejo do AVC depende do tipo e gravidade:
Trombolíticos intravenosos: Alteplase dentro da janela terapêutica.
Terapia endovascular: Trombectomia mecânica.
Controle da pressão arterial e glicemia.
Antiplaquetários: AAS, clopidogrel para prevenção secundária (American Heart Association).
Controle rigoroso da pressão arterial.
Cirurgia: Para evacuação do hematoma em alguns casos.
Monitoramento da pressão intracraniana.
A recuperação após um AVC depende da extensão da lesão cerebral e da rapidez no início do tratamento. A reabilitação física e fonoaudiológica são fundamentais para a recuperação da funcionalidade e qualidade de vida do paciente.
O AVC (CID I64) é uma condição grave que exige intervenção rápida para minimizar sequelas. A prevenção com controle de fatores de risco é essencial para reduzir a incidência dessa doença.
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