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Epilepsia (CID G40): Diagnóstico, Tratamento e Prognóstico

equipe de IA na medicina

atualizado 6 de fev. de 2025

por

Time da Simple

O que é

Epilepsia (CID G40): Diagnóstico, Tratamento e Prognóstico

O CID G40 corresponde à epilepsia, um distúrbio neurológico caracterizado por crises epilépticas recorrentes devido a descargas elétricas anormais no cérebro. As crises podem variar de episódios leves, com desconexão momentânea do ambiente, até eventos convulsivos graves. A causa da epilepsia pode ser idiopática ou secundária a lesões cerebrais, infecções, traumas ou fatores genéticos.


Etiologia

A epilepsia (CID G40) pode ter diversas causas, incluindo:

  • Genética: Algumas formas de epilepsia têm predisposição hereditária.

  • Lesões cerebrais: Traumatismos cranianos, AVCs e tumores podem desencadear crises epilépticas.

  • Infecções: Neurocisticercose e meningite estão entre as causas infecciosas da epilepsia.

  • Distúrbios do desenvolvimento: Condições como paralisia cerebral e malformações congênitas podem estar associadas.

Fisiopatologia

A epilepsia (CID G40) resulta de uma hiperexcitabilidade neuronal que gera descargas elétricas anormais no córtex cerebral. Essa atividade pode ser localizada (epilepsia focal) ou generalizada, envolvendo ambos os hemisférios cerebrais. As crises ocorrem devido ao desequilíbrio entre excitação e inibição neuronal, muitas vezes relacionado a alterações nos canais iônicos e neurotransmissores, como o GABA.


Sintomas

Os sintomas variam conforme o tipo de crise epiléptica:

  • Crises focais: Afetam apenas uma região do cérebro, podendo gerar movimentos involuntários, sensações anormais ou alteração da consciência.

  • Crises generalizadas: Incluem ausências (pequeno mal), mioclônicas e tônico-clônicas (grande mal), que envolvem todo o cérebro e podem levar à perda de consciência e convulsões.

Diagnóstico

O diagnóstico de epilepsia é baseado em histórico clínico, exames complementares e exclusão de outras condições. Os principais exames incluem:

  • Eletroencefalograma (EEG): Detecta alterações na atividade elétrica cerebral (Sociedade Brasileira de Neurologia).

  • Ressonância magnética (RM): Identifica lesões estruturais cerebrais (Mayo Clinic).

  • Tomografia computadorizada (TC): Auxilia na avaliação de tumores ou hemorragias (Johns Hopkins Medicine).

  • Exames laboratoriais: Investigam causas metabólicas ou infecciosas (WHO).

Tratamento

O tratamento da epilepsia visa reduzir ou eliminar as crises epilépticas e pode incluir:

  • Medicamentos antiepilépticos (MAEs): Como fenitoína, carbamazepina, valproato e levetiracetam (UpToDate).

  • Cirurgia: Indicada em casos de epilepsia refratária a medicamentos, especialmente quando a crise se origina de uma área ressecável do cérebro (NINDS).

  • Estimulação do nervo vago: Dispositivo implantado que reduz a frequência das crises (Cleveland Clinic).

  • Dieta cetogênica: Rica em gorduras e pobre em carboidratos, pode ser eficaz em alguns pacientes (Epilepsy Foundation).

Prognóstico

A evolução da epilepsia depende de diversos fatores, como idade do início, tipo de crise e resposta ao tratamento. Alguns pacientes alcançam controle completo com medicação, enquanto outros podem apresentar crises recorrentes. O risco de complicações inclui status epiléptico e impactos psicossociais, como depressão e dificuldades laborais.


Conclusão

A epilepsia (CID G40) exige uma abordagem multidisciplinar para diagnóstico e tratamento eficaz. Com os avanços na medicina, muitos pacientes conseguem uma boa qualidade de vida.


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