atualizado 10 de fev. de 2025
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Time da Simple
O código CID R42 refere-se à tontura e instabilidade, sintomas que podem estar associados a uma variedade de condições, desde distúrbios vestibulares até problemas cardiovasculares ou neurológicos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a tontura é uma das queixas mais comuns em consultórios médicos, afetando cerca de 20-30% da população global.
A tontura e a instabilidade (CID R42) podem ser causadas por:
Distúrbios vestibulares: Labirintite, vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), doença de Ménière.
Problemas cardiovasculares: Hipotensão ortostática, arritmias cardíacas.
Condições neurológicas: Enxaqueca vestibular, esclerose múltipla.
Efeitos colaterais de medicamentos: Antidepressivos, anticonvulsivantes, anti-hipertensivos.
De acordo com a American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery (AAO-HNS), a VPPB é a causa mais comum de vertigem, representando até 20% dos casos.
A tontura e a instabilidade (CID R42) envolvem múltiplos mecanismos, dependendo da causa:
Disfunção vestibular: Alterações no labirinto ou nervo vestibular, levando a desequilíbrio e vertigem.
Hipotensão ortostática: Queda rápida da pressão arterial ao levantar, reduzindo o fluxo sanguíneo cerebral.
Enxaqueca vestibular: Ativação anormal de vias vestibulares durante crises de enxaqueca.
Um estudo publicado no Journal of Vestibular Research (link) destaca que a labirintite está frequentemente associada a infecções virais ou bacterianas do ouvido interno.
Os sintomas da tontura e instabilidade incluem:
Vertigem: Sensação de que o ambiente está girando ou se movendo.
Desequilíbrio: Dificuldade para manter a postura ou caminhar em linha reta.
Náuseas e vômitos: Comuns em casos de vertigem aguda.
Zumbido ou perda auditiva: Presentes em distúrbios como a doença de Ménière.
Pacientes com tontura crônica frequentemente relatam impacto significativo na qualidade de vida, incluindo ansiedade e limitações funcionais.
O diagnóstico da tontura e instabilidade envolve:
Histórico clínico: Identificação de sintomas, duração e fatores desencadeantes.
Exame físico: Testes como o de Dix-Hallpike para VPPB ou avaliação do nistagmo.
Exames complementares:
Audiometria para avaliar perda auditiva.
Ressonância magnética para descartar lesões cerebrais.
Eletronistagmografia para avaliar a função vestibular.
A Barany Society (link) estabelece critérios diagnósticos para distúrbios vestibulares, como a VPPB e a doença de Ménière.
O tratamento depende da causa subjacente:
Vertigem posicional paroxística benigna (VPPB):
Manobras de reposicionamento, como a de Epley.
Exercícios de Brandt-Daroff para reabilitação vestibular.
Labirintite:
Corticosteroides para reduzir a inflamação.
Antivirais em casos de infecção viral.
Doença de Ménière:
Diuréticos e restrição de sal para controle da hidropsia endolinfática.
Betahistina para reduzir a frequência das crises.
Tontura crônica:
Terapia de reabilitação vestibular (VRT) para melhora do equilíbrio.
Antidepressivos ou ansiolíticos em casos de tontura psicogênica.
A American Academy of Neurology (AAN) recomenda uma abordagem individualizada, considerando a causa e a gravidade dos sintomas.
O prognóstico depende da causa e da adesão ao tratamento. A maioria dos pacientes com VPPB apresenta melhora significativa após manobras de reposicionamento. Já a doença de Ménière pode exigir manejo prolongado para controle dos sintomas.
Um estudo publicado no Otology & Neurotology (link) mostrou que a terapia de reabilitação vestibular melhora o equilíbrio em 70% dos pacientes com tontura crônica.
A tontura e a instabilidade (CID R42) são condições que exigem diagnóstico preciso e tratamento individualizado. Como médico, você pode orientar seus pacientes sobre as melhores estratégias de manejo e reabilitação.
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