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Transtorno Depressivo Recorrente (CID F33)

equipe de IA na medicina

atualizado 8 de fev. de 2025

por

Time da Simple

O que é

Transtorno Depressivo Recorrente (CID F33)

O código CID F33 refere-se ao transtorno depressivo recorrente, caracterizado por episódios repetitivos de depressão maior, intercalados com períodos de remissão. Esse transtorno pode afetar a qualidade de vida e exigir tratamento prolongado.


Etiologia

As causas do transtorno depressivo recorrente (CID F33) são multifatoriais e incluem:

  • Fatores genéticos: histórico familiar de depressão pode aumentar o risco.

  • Fatores neurobiológicos: desequilíbrios nos neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina.

  • Fatores psicossociais: eventos traumáticos, estresse crônico e abuso na infância.

  • Fatores ambientais: condições socioeconômicas adversas e isolamento social.

Fisiopatologia

A depressão recorrente (CID F33) está associada a alterações na atividade dos circuitos neuronais relacionados ao humor, além de inflamação sistêmica e alterações hormonais no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

Sintomas

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Humor deprimido na maior parte do tempo.

  • Anedonia (perda de interesse em atividades antes prazerosas).

  • Fadiga e falta de energia.

  • Alterações no apetite e no sono.

  • Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

  • Dificuldade de concentração e tomada de decisão.

  • Sintomas somáticos como dores crônicas sem causa aparente.

Diagnóstico

O diagnóstico do transtorno depressivo recorrente é clínico, baseado nos critérios do DSM-5 e da CID-10. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), exames complementares podem ser solicitados para excluir outras condições:

  • Escalas de avaliação: Inventário de Depressão de Beck (BDI), Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D).

  • Exames laboratoriais: hemograma, função tireoidiana e dosagem de vitamina B12.

  • Neuroimagem: ressonância magnética funcional pode ser utilizada em estudos avançados.

Tratamento

O tratamento do transtorno depressivo recorrente envolve abordagem medicamentosa e psicoterápica. Segundo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), as opções incluem:

  • Psicoterapia: Terapia cognitivo-comportamental (TCC) e terapia interpessoal são altamente eficazes.

  • Medicação:

    • Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) como fluoxetina e sertralina.

    • Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN) como venlafaxina.

    • Antidepressivos tricíclicos para casos resistentes.

    • Estabilizadores de humor em depressão bipolar.

  • Intervenções adicionais:

    • Estimulação magnética transcraniana para casos refratários.

    • Exercícios físicos regulares, que auxiliam na regulação neuroquímica.

    • Estratégias de sono para evitar piora do quadro.

Prognóstico

O transtorno depressivo recorrente pode ser controlado com tratamento adequado, mas apresenta risco de recorrência se o paciente não aderir ao tratamento. Pacientes com episódios frequentes podem necessitar de terapia prolongada.


Conclusão

O transtorno depressivo recorrente (CID F33) é uma condição séria que exige intervenção precoce e tratamento adequado para evitar complicações. O acompanhamento psiquiátrico regular é essencial para a melhora dos pacientes.


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