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Como evitar e combater a obesidade (CID E66)

equipe que trabalha com IA na medicina

Time da Simple

5 min

atualizado 28/01/2025

resumo

  • O que significa CID E66: código CID da obesidade.

  • Etiologia: Genética, ambiental, comportamental e metabólica.

  • Fisiopatologia: Inflamação crônica e resistência à insulina.

  • Anamnese: Questões sobre histórico familiar, dieta e atividade física.

  • Exames: Glicemia, perfil lipídico, função tireoidiana e ultrassonografia.

  • Diagnóstico: Baseado no IMC.

  • Tratamento: Dieta, exercícios, medicamentos e cirurgia.

  • Prognóstico: Melhorias moderadas no IMC impactam positivamente.

O que significa CID E66?

O CID E66 é o código da Classificação Internacional de Doenças (CID) para a obesidade. Trata-se de uma condição crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal que pode impactar negativamente a saúde. A obesidade é subdividida em graus com base no índice de massa corporal (IMC), auxiliando no manejo e tratamento adequados.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade está associada a várias comorbidades, como diabetes tipo 2 (CID E11), hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

Etiologia

A obesidade resulta de uma combinação de fatores:

  • Genética: Predisposição herdada que afeta o metabolismo e o armazenamento de gordura.

  • Ambiental: Dieta rica em calorias e alimentos ultraprocessados.

  • Comportamental: Sedentarismo, maus hábitos alimentares e distúrbios psicológicos, como compulsão alimentar.

  • Hormonais e metabólicos: Alterações no eixo hipotálamo-hipófise, incluindo resistência à leptina.

Fisiopatologia

A obesidade envolve um desequilíbrio entre consumo e gasto energético, resultando em armazenamento excessivo de gordura. Esse acúmulo provoca:

  • Inflamação crônica de baixo grau, prejudicando tecidos e órgãos.

  • Aumento da resistência à insulina, levando ao risco de diabetes tipo 2 (CID E11).

  • Alterações na microbiota intestinal, agravando a condição.

Anamnese médica

Perguntas essenciais para anamnese:

  • Histórico familiar de obesidade ou comorbidades associadas?

  • Hábitos alimentares: qualidade, quantidade e frequência?

  • Frequência e tipo de atividade física?

  • Episódios de compulsão ou transtornos alimentares?

  • Presença de apneia do sono ou fadiga excessiva?

Exames

Os exames recomendados incluem:

  • Glicemia de jejum: Avalia risco de diabetes tipo 2 (CID E11).

  • Perfil lipídico: Detecta dislipidemia.

  • Função tireoidiana (TSH, T4 livre): Exclui hipotireoidismo (CID E03).

  • Hemoglobina glicada (HbA1c): Monitora glicemia a longo prazo.

  • Ultrassonografia abdominal: Identifica esteatose hepática.

Exame clínico

No exame clínico, avalie:

  • IMC: Calculado dividindo o peso pela altura ao quadrado. Valores ≥ 30 kg/m² indicam obesidade.

  • Circunferência abdominal: Homens > 102 cm e mulheres > 88 cm indicam risco metabólico.

  • Sinais de comorbidades: Como hipertensão arterial ou sinais de resistência à insulina.

Sinais e sintomas

Os sintomas incluem:

  • Dispneia ao menor esforço.

  • Dores articulares devido ao excesso de peso.

  • Alterações dermatológicas, como acantose nigricans.

  • Fadiga crônica e apneia do sono.

Diagnóstico

Para o diagnóstico de obesidade, baseie-se no IMC:

  • Sobrepeso: 25 a 29,9 kg/m².

  • Obesidade grau I: 30 a 34,9 kg/m².

  • Obesidade grau II: 35 a 39,9 kg/m².

  • Obesidade grau III (mórbida): ≥ 40 kg/m².

Tratamento

O tratamento da obesidade é multidisciplinar:

  • Alteração de hábitos alimentares:

    • Dieta balanceada com frutas, verduras, proteínas magras e fibras.

    • Redução de alimentos ultraprocessados.

  • Atividade física:

    • Aeróbica (150 minutos/semana).

    • Musculação para aumentar massa magra.

  • Medicações:

    • Orlistate, liraglutida e outros conforme prescrição.

  • Tratamento cirúrgico:

    • Indicado para obesidade grau III ou grau II com comorbidades graves.

Prognóstico

Com adesão ao tratamento, é possível reduzir significativamente os riscos associados. Contudo, a obesidade requer manejo contínuo devido à alta taxa de recidiva. Melhorias no IMC de apenas 5 a 10% já impactam positivamente na saúde geral.

Conclusão

Controlar a obesidade (CID E66) é um desafio, mas avanços em estratégias terapêuticas e tecnologia tornam o manejo mais eficaz. Quer transformar sua prática médica otimizando o manejo clínico e diagnósticos com tecnologia de ponta? Conheça a Simple.

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